Quando tudo ainda era dor e ausência
silenciosamente confiei na esperança que repousou em mim.
Algumas vezes ela bailava,
certa de um futuro possível.
Potente e com mais amor.
Isso, me fazia querer preencher os espaços vazios, com canções, poesia, arte, cores.
Tudo o que fizesse minha esperança continuar bailando.
Algumas vezes ela se ausentava,
mas eu já tinha o seu bailar fixado na mente.
De modo que era impossível esquecê-la.
Outras eu a convidei para dançar
e rodopiamos freneticamente.